São Paulo - Além das quase 30 mil pessoas
que estiveram presentes
    no Palestra Itália, cerca de 10 mil ficaram
fora do estádio, segundo
    estimativa da Polícia Militar. Apesar do
grande número de torcedores,
    não houve nenhum incidente mais grave. "Se
o adversário do Palmeiras
    fosse o Flamengo, precisaríamos ter o dobro
de homens trabalhando.
    Mas como palmeirenses e vascaínos são
torcedores amigos, não
    tivemos nenhum problema", comentou o major Marinho.
    Cerca de 200 policiais trabalharam na partida. Os
poucos incidentes
    que ocorreram, foram com cambistas e com a venda
de ingressos
    falsos.
    O Estudante Rodrigo de Freitas, de 25 anos, comprou
uma entrada na
    bilhdeteria do Palestra Itália, mas o bilhete
não passou nas catracas
    eletrônicas. "Comprei na bilheteria, por isso
é estranho não estar
    passando. Mas o ingresso deve ser falso", disse
o torcedor. Já
    prevendo uma boa vitória, os torcedores que
ficaram do lado de fora
    começaram a fazer a festa fora do estádio,
já no início do segundo
    tempo.
    Ausência O técnico Leão, que
era esperado no Palestra Itália, acabou
    naõ aparecendo. Por outro lado, o volante
Amaral, que atuou no
    Palmeiras e no Vasco e atualmente joga no futebol
da Europa,
    prestigiou o final da Copa Mercosul. "Vim acompanhar
meus amigos",
    declarou.
    O clima de festa contrastava apenas com a irritação
de alguns
    conselheiros, que não aceitaram a reclamação
dos jogadores por não
    tirarem 30 dias de férias. "Esse grupo está
jogando há apenas seis
    meses e, portanto, os 15 dias de férias são
suficientes. O Galeano, por
    exemplo, ficou quase três meses parado por
estar sem contrato", disse
    um conselheiro que não quis ser identificado.